segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O incêndio de Roma

O grande incêndio de Roma teve início na noite de 18 de Julho, no ano 64 d.C., no núcleo comercial da antiga cidade de Roma, em volta do Circo Maximo.

O fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da cidade, com as suas ruelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem em insulae, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de madeira, de três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do incêndio.

Nestas condições, o incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que pudesse ser controlado. Mas por pouco tempo, já que houve focos de reacendimento que fizeram o incêndio durar por mais três dias. O antigo Templo de Jupiter e Stator e o Lar das Virgens Vestais foram destruídos, bem como dois terços da antiga cidade.

Existem várias versões sobre a causa do incêndio. A versão mais contada é a de que os moradores que habitavam as construções de madeira, usavam do fogo para se aquecer e se alimentar. E por algum acidente, o fogo se alastrou. Para piorar a situação, ventos fortes arrastavam o fogo pela cidade.

Outra versão famosa, porém desmentida pelos historiedades, é de que o imperador Nero teria ordenado o incêndio com o propósito de reconstruir a cidade de acordo com um projecto arquitectonico que a tornaria ainda mais majestosa. Há ainda a versão (também insustentável), concebida por romancistas cristãos pósteros que, atribuindo ao imperador a condição de demente, pretende que ele provocou o incêndio para inspirar-se, poeticamente, e poder produzir um poema, como Homero ao descrever o incêndio de Troia. No romance "Quo Vadis", ele é mostrado tocando sua lira, enquanto Roma ardia.

Na verdade, no momento do incêndio, Nero estava em outra cidade e, ao saber do ocorrido, retornou a Roma, esforçando-se para socorrer os desabrigados, inclusive mandando abrir os jardins de seu palácio para acolhê-los. Todavia, o fato de, posteriormente, ter usado seus agentes para adquirir, a preço vil, terrenos nas imediações de seu palácio, com a provável intenção de ampliá-lo, tornou-o suspeito, junto ao povo, de ter responsabilidade no sinistro.

Não se sabe exatamente o momento e as razões que levaram os cristãos a serem acusados de responsáveis pelo incêndio. Historiadores cristãos e também romanos (como Tacito e Suetonico, cujas obras denotam acentuada antipatia pelo imperador) sustentam que se tratou de uma manobra de Nero, para desviar as suspeitas de sua pessoa. Uma vez que a tese de "incêndio criminoso" se disseminara, era necessário encontrar os culpados, e os cristãos podem ter-se tornado "botes expiatorios" ideais, pelo fato de serem mal vistos em Roma. De fato, Suetônio relata que as crenças cristãs eram tidas, na época, como «superstição nova e maléfica» enquanto Tácito, embora acusando Nero de ter injustamente culpado os Cristãos, declara-se convencido de que eles mereciam as mais severas punições porque cometiam "infâmias" e eram "inimigos do gênero humano".

É até possível que alguns cristãos fanaticos, imbuídos de conceitos apocalipticos, tenham proclamado, publicamente, que o incêndio era um castigo divino pelos "pecados" dos romanos, e que prenunciava o novo advento do Crist, o que teria tornado todos os cristãos suspeitos de implicação naquela calamidade.

Para Massimo Fini, Nero teria sido caluniado, por historiadores romanos e cristãos, nesse episódio do grande incêndio de Roma!

Carlos Magno

Carlos Magno, monarca a quem foi entregue a distania carolingia responsavel pelo apageu da dominaçao dos francos da europa mediaval. O novo rei entrou em luta contra os muçulmanos estabelecendo a marca de Hispania, conquistou a cidade de Barcelona, as ilhas Baleares e impos a sua dominaçao sobe os povos da Germania.
Carlos Magno teve grande preocupaçao em organizar administrativamente as regioes conquistadas, devidindo todos os dominios imperiais em 200 condados que seria fiscalizado por um funcionario publico chamado "Missidominici".
No dia 25 de Dezembro de 800 , Carlos Magno foi coroado como imperador do novo imperio romano do ocidente pelo Papa Leao III.
Para que as acçoes fossem cumpridas, Carlos Magno criou um conjunto de leis escristas conhecidas como capitulares. Indo na contra-mao do processo de descentralizaçao politica que marcou toda a europa mediaval, tal advento marcou a criaçao do primeiro conjunto de leis escritas desse periodo historico.
O Rei morre em 814 e o imperio Carolingio é entregue a Luis "O Piedoso" até o ano de 840.